06 mar Zona de conforto, por Reinaldo Maeda
Quando se trata de zona de conforto, conceituamos algo que realizamos que não produz desgaste, seja ele físico ou emocional, aquilo que não é necessário “pensar” para fazer.
O difícil mesmo é sair dessa linha e ousar na busca da melhora da sua performance. Quando esse assunto é abordado, independente da modalidade esportiva em questão, os envolvidos atribuem o conceito a realizar todos os treinos elevando a intensidade, o volume, a carga em todas as sessões de treinamento, e isso é um pensamento incorreto.
No triathlon, como em todos os demais esportes, precisamos de inúmeras capacidades e valências físicas, como resistência, força, velocidade, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora. Sendo assim, um trabalho técnico de corrida, natação e bike, mesmo para um atleta que possui bom pace, é necessário sair da zona de conforto em relação a correção na execução do movimento e que para tal melhora, necessita de trabalhos coordenativos.
Na natação o controle e o trabalho com a respiração são fundamentais, assim como na bike, que é necessário uma cadência alta e constante. Todas essas necessidades causariam um desconforto inicial, ação que caracteriza a saída dessa zona tão confortável.
Com base nesses exemplos, nada foi alterado na intensidade, velocidade, e sim na maneira de realização do exercício, o mesmo que já estava sendo executado, mas que necessita de um maior poder de concentração para a manutenção desse novo desafio.