27 mar Verdades e mitos sobre os adoçantes
Usar ou não usar adoçante? Desde a popularização do produto em meados da década de 60, os edulcorantes têm gerado polêmicas. Mas os nutricionistas são unânimes em afirmar: o produto pode ser consumido e não traz riscos à saúde.
No ano passado, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) lançou uma cartilha para responder a todas as dúvidas sobre o uso e os riscos dos adoçantes. Separamos os principais pontos para você:
Os adoçantes engordam?
Não há evidências de que o consumo do adoçante provoque o ganho de peso. Segundo a cartilha, as pesquisas realizadas até agora, as quais levam a crer nisso, não apresentaram resultados conclusivos.
Vale lembrar que o ganho de peso e a obesidade envolvem vários fatores, como os ambientais, genéticos e o estilo de vida. Para se manter no peso ideal, o recomendado é manter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regularmente.
Podem provocar câncer?
Durante as décadas de 60 e 70, surgiram algumas pesquisas que afirmavam que o ciclamato, um dos primeiros adoçantes descobertos, provocava câncer de bexiga. Hoje, há, aproximadamente, 500 estudos científicos que afirmam que não há relação entre o consumo desse tipo de adoçante e o surgimento de cânceres.
Quais são os tipos de adoçantes e qual o limite de consumo de cada um deles?
Atualmente, existem diferentes substâncias que são utilizadas como edulcorantes. No Brasil, a Anvisa liberou o consumo de 15 deles. Cada um foi testado e aprovado e possui uma quantidade limite que pode ser consumida diariamente, como você pode ver na tabela abaixo:
O IDA (Ingestão Diária Aceitável) determina a quantidade máxima da substância que pode ser consumida diariamente, baseada no peso corpóreo do indivíduo.
No caso dos adoçantes que possuem IDA “não especificada”, significa que aquela substância não apresenta risco à saúde, mesmo em grandes quantidades.
Mas, segundo a cartilha, dificilmente os consumidores conseguiriam ultrapassar a quantidade limite de consumo dos adoçantes. Por exemplo: um adulto de cerca de 60 kg pode consumir diariamente até 2.400 mg de aspartame, o que equivale a cerca de 60 sachês de 1 g de adoçante, ou quase 4 litros e meio de refrigerante adoçado somente com o produto.
Existem restrições para o consumo dos adoçantes?
Sim. Os portadores da fenilcetonúria não devem consumir o aspartame, pois contém fenilalanina em sua composição. Os indivíduos que possuem a doença não conseguem metabolizar essa substância, que também está presente nos alimentos que possuem proteína.
A fenilcetonúria é uma doença rara que atinge 1 em cada 15 mil pessoas e é identificada no teste do pezinho, o qual é realizado em recém-nascidos.
Para saber qual é o adoçante mais recomendado para você, consulte seu nutricionista. Quer saber mais sobre os adoçantes? Confira a cartilha completa aqui.
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