08 dez Exercícios físicos no combate a ansiedade e depressão
O estresse do cotidiano é um dos principais fatores que, hoje, desencadeiam quadros de depressão e ansiedade. Cada vez mais comuns, essas doenças provocam queda na produtividade, afetam o organismo como um todo e atrapalham as mais diversas áreas da vida de uma pessoa. Mas você sabia que a prática de exercícios físicos, de forma isolada ou junto a tratamentos específicos, auxilia a diminuir os sintomas, trazendo bem-estar e qualidade de vida?
A prática de exercícios físicos regulares estimula o organismo a produção de endorfina, responsável por causar sensação de bem-estar. (euforia tem relação com aumento da ansiedade e não diminuição!), aliviando a depressão e normalizando os níveis de ansiedade. A norodrenalina e a serotonina, também responsáveis pelo equilíbrio do humor, são estabilizadas a partir da atividade física. Não se pode deixar de citar também os benefícios proporcionados pela melhora estética, como a autoconfiança e a autoestima.
Para ajudar no combate à depressão, indica-se a prática de atividades físicas aeróbicas moderadas (frequência cardíaca de 60% a 80%) de três a cinco vezes por semana. Caminhadas curtas também ajudam, mas para um efeito prolongado é recomendada a atividade física regular. Aulas dinâmicas e bastante animadas como o Jump Class e aulas de dança como Ritmos ou Zumba auxiliam na queima de gordura, proporcionam a produção de endorfina e ainda divertem.
Como acelerar o metabolismo
Você já ouviu falar que até mesmo dormindo consegue-se queimar calorias? Isso acontece porque mesmo em repouso o corpo está funcionando a todo vapor, enviando energia para os músculos do coração, bombeando sangue, sintetizando enzimas e renovando células. (tirei o A) Todo esse trabalho que acontece “nos bastidores” dá-se o nome de metabolismo. E acredite: cerca de 60% de toda a energia gasta por uma pessoa em um dia é utilizada para essas atividades vitais e involuntárias.
O metabolismo é a reposta para a velha pergunta “por que ele é tão magro se come tanto?” ou “por que como pouco e só engordo?”. Determinada em boa parte (80%) pela genética, a taxa metabólica depende pouco dos hábitos externos e é responsável por reger a forma como os alimentos e a atividade física afetam diferentes corpos. Sendo assim, mesmo que duas pessoas sigam a mesma dieta e a mesma sequência de atividades físicas, elas reagirão de forma diferente.
Para quem busca emagrecer, ter um metabolismo rápido é uma ajuda e tanto. A boa notícia é que mesmo que a sua taxa metabólica seja lenta, é possível acelerá-la a partir de alguns hábitos básicos. Veja a lista que a Swimex preparou para você:
Exercício físico
Praticar atividades físicas regularmente não só auxilia na queima de gordura, como também o faz sem a necessidade do hormônio insulina, que ajuda a engordar. O melhor é que durante o exercício o organismo é tão estimulado que mesmo parando a atividade o corpo continua gastando energia em uma velocidade maior por mais tempo. Ou seja, terminado o treino você continua queimando mais gordura.
Além das atividades aeróbicas, a prática da musculação é uma excelente forma de aumentar o metabolismo basal. O tecido muscular consome muito mais energia que a gordura, por isso, quanto mais músculos você tiver, mais energia seu corpo irá precisar para funcionar, aumentando o metabolismo e gastando calorias mesmo em repouso.
Alimentação
Existem certos alimentos que, além de serem saudável, têm a capacidade de acelerar o metabolismo. São eles: fibras naturais, alimentos com ômega 3, gengibre, canela, chá-verde e pimenta vermelha. Além disso, comer de três em três horas faz que o metabolismo se mantenha em funcionamento e evita o estoque de calorias, o que acontece quando passa-se muitas horas sem se alimentar.
Tomar grandes quantidades de água também é uma excelente estratégia, já que mantém o corpo hidratado e em atividade. Dica: tomar água gelada é ainda melhor, pois o organismo gasta algumas energias extras ao readequar a temperatura do corpo, que sofre alterações devido à super-refrigeração do líquido ingerido.
Veja alguns fatores que influenciam o metabolismo:
Genética: 80% da taxa metabólica são definidos pela genética. A famosa “tendência a engordar” é uma realidade, mas não pode ser uma desculpa.
Gênero: o gasto calórico basal dos homens é de 10% a 15% maior do que o das mulheres.
Idade: a partir dos 30 anos o metabolismo começa a desacelerar.
Altura e peso: a taxa metabólica em pessoas altas e com mais peso é maior, já que o organismo precisa de mais energia para se manter.