Câncer de mama e atividade física

Pacientes com câncer desenvolvem um quadro de catabolismo intenso, que pode resultar em caquexia (extremo enfraquecimento), fadiga intensa, entre outras complicações. A prática de atividade física é um meio essencial para minimizar os efeitos colaterais dos tratamentos de câncer.

Tratando-se especificamente da fadiga, resultante do tratamento quimioterápico de câncer de mama, estudos encontraram diminuição dos níveis de fadiga em pacientes que se exercitaram durante e após o tratamento.

Programas de treinamento de exercícios físicos que incluem tanto componentes anaeróbicos quanto aeróbicos deveriam fazer parte integral do estilo de vida de pessoas que estão em tratamento.

Recomenda-se exercícios que envolvem grandes grupos musculares: caminhadas, pedaladas e treinamento de força, evitando realizar exercícios para peitoral. Com frequência de três a cinco vezes na semana, pelo menos 20 a 30 minutos contínuos ou múltiplas sessões intermitentes mais curtas e intensidade moderada. Evitar a prática de atividades de alta intensidade para essas mulheres.

A prática de atividade física pode ser um importante argumento para minimizar os efeitos colaterais dos tratamentos de câncer. Entretanto, deve levar em consideração as especificidades do tratamento, bem como as condições clínicas dos pacientes, procurando profissionais adequados para estabelecer programas específicos e individualizados.