21 jan Cientistas indicam que exercícios físicos podem prevenir Alzheimer
Atualmente, o Alzheimer é a doença neurodegenerativa que mais avança no mundo. Ela não tem cura e assusta aqueles que estão entrando em idade mais avançada. Mesmo assim, nos últimos dias as notícias da comunidade científica trouxeram um pouco de alívio.
Um estudo coordenado por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revelou que a prática regular de exercícios físicos pode prevenir e potencialmente tratar o Alzheimer.
Os pesquisadores apontam que a realização de atividades físicas faz com que os músculos liberem um hormônio chamado irisina. Antes associada apenas à queima de gordura, agora se sabe que ela também proteje o cérebro, auxiliando na comunicação entre os neurônios, na criação de memórias e na restauração de lembranças afetadas pela doença.
Essa constatação veio a partir de uma pesquisa iniciada há mais de 10 anos pelo neurocientista da UFRJ e da Queens’s University, Sérgio Ferreira, que estudava a ligação entre o Alzheimer e os hormônios.
“Se quisermos entender uma doença com a complexidade do Alzheimer, precisamos compreender a integração entre o cérebro e o corpo. O cérebro não funciona sozinho, não flutua no vácuo“, diz Sérgio.
O grupo que trabalhou na pesquisa agora deve investigar a quantidade de exercício necessária ao longo da vida para que o corpo se proteja contra o Alzheimer.
“Ainda não sabemos a dose certa de exercício. Mas ele certamente é fundamental para o metabolismo do cérebro e das doenças provenientes do desequilíbrio deste, como o Alzheimer”, diz Fernanda de Felice, uma das coordenadoras do estudo.
Mas vale qualquer tipo de exercício? Fernanda diz que sim: “Temos que caminhar, nadar, pedalar ou correr. O tipo de exercício não importa. O fundamental é se exercitar.”
E você, está esperando o quê para começar a se exercitar agora mesmo?! 😉